sexta-feira, 5 de março de 2010

Johnny Alf

Pois é, faz muito tempo mesmo... não estava tendo vontade de escrever, nem achava que persistir nessa idéia ia trazer algum texto legal nem tampouco prazeroso pra mim. Por isso esperei aparecer alguma coisa que me desse o prazer de escrever de volta. E ontem o William me deu a notícia de que o Johnny Alf havia morrido. Foi um pouco chocante receber isso pelo Jornal Nacional. Talvez por quê eu tinha uma falsa sensação de ser próximo dele, e acho que isso é por quê tenho amigos próximos que tocvam com ele e, claro, por quê eu acho ele genial.
O primeiro contato que tive com ele foi quando eu vi o Rubinho estudando uma música dele numa salinha do IA na Unicamp. O Rubinho já tocava com ele nessa época e inclusive gravou o último disco do Johnny que foi feito por uns japoneses... nem sei se o disco foi lançado aqui no Brasil. Entrei na sala e fiquei escutando ele tocar... era bem torta e bem linda a música do Johnny, ainda mais na corneta do Ruba. Depois fui saber que o Ramon, o Marcos Sousa e o Alex também tocavam com ele, e isso talvez tenha me aproximado dele e da sua música.
Vi um único show dele na vida, no teatro de Americana. Ele vestia uma camiseta vermelha com umas uns dizeres tipo "mecânica do tonhão". O show teve muitas baladas e uns sambas rápidos no final e um solo muito bom do Alex lá no meio. Nem o Rubinho nem o Idriss tocaram nesse show.
As últimas notícias que eu tenho dele é que ele morava sozinho num casa pequena, num lugar bem feio perto da rua do Oratório em São Paulo. E que realmente não tinha nenhum parente próximo. O Nelson, produtor e amigo dele, era quem dava apoio pra ele.
Tem umas outras histórias dele também que eu não posso contar aqui. Esses bastidores são privilégio de músico!

Aí vai um vídeo de "Rapaz de bem" gravado para o programa 7x Bossa Nova da DirecTV.
Johnny Alf - composição, piano e voz
Idriss Boudrioua - sax alto
Marcos Sousa - baixo acústico
Ramon Montagner - bateria



E agora um documentário sobre ele exibido na TV Cultura











"se a luz do sol vem me trazer calor
a luz da lua vem trazer amor
tudo de graça a natureza dá
pra que que eu quero trabalhar?"

Vai em paz Johnny!

sábado, 7 de novembro de 2009

Realmente somos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos...

Ti e Mu , nunca vou ter como agradecer vcs! Hj sou uma pessoa melhor e vcs me ajudaram muito nisso! Obrigado por tudo! Espero que estejam gostando da torradeira! Estamos esperando vcs aqui em breve (xiii... Marquinho... hahaha! lembrei da sua cara Murilo!), pra Copa e pras Olimpíadas! Piracicaba vai sediar a abertura, que vai ser no estádio do XV inclusive com o canto do hino do XV, e Sumaré vai sediar o encerramento com bala de ouro... digo, chave de ouro!!!
Bisus mes amies!!! Je vous attend, ici ou à Montreal, vous decidez!!!
A bien tôt!!!





terça-feira, 28 de julho de 2009

Começos e bandas

Por toda minha infância e começo da adolescência eu sofri muito por causa de bronquite. Acordei um sem número de vezes pulando da cama como se isso fosse colocar algum ar dentro dos meus pulmões. Não conseguia nem chamar pelos meus pais. As noites no hospital com aquela máscara que solta fumacinha na cara também são incontáveis. Depois de muito sofrer, um santo médico disse a meus pais que teria que nadar e tocar um instrumento de sopro.
Íamos todo fim de semana no Lítero e os desafios subaquáticos eram sempre muitos legais! O que eu mais adorava era ficar boiando e contemplando aquela imensidão azul sob mim. Na minha cabeça eu passava hora assim... Esquecia até de respirar!
No grupo de louvor da Igreja Batista Central de Campinas tinha um saxofonista e eu sempre gostava quando ele tocava. Meu pai me levou até a sede da Banda Minicipal de Nova Odessa e lá descobrimos que havia aulas gratuitas e a escola tinha os instrumentos pros alunos estudarem. E depois ainda podiam tocar na banda os alunos que mais se destacassem. C'est parfait! Foi o Joel Barbosa (linkem, vale a pena!) quem me ensinou o básico do saxofone.
E é por isso que hoje eu toco saxofone e consigo atravessar uma piscina de 25m por baixo d'água (o que é bastante pra quem tem bronquite!).
As primeiras bandas de música no Brasil surgiram no século XVIII e eram formadas quase que exclusivamente por barbeiros - a maioria escravos - e tocavam em eventos sociais os mais diversos. Em 1831 foi fundada a Banda da Guarda Nacional no Rio de Janeiro e em 1896 Anacleto de Medeiros funda a mais famosa, a Banda do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro. As bandas foram por muito tempo a mais expressiva manifestação musical brasileira. Todos saíam pra ver a banda passar.
No começo dos estudos de saxofone eu gostava sim de bandas de música, apesar de nem conhecer a importância delas, mas quando eu vi/ouvi a Banda Mantiqueira pela primeira vez meu queixo caiu! Um tempo depois, no segundo ano da Unicamp, eu entrei no Comboio (esse mais ainda!). Foi o maior aprendizado musical que eu já tive. Rubinho Antunes, Rui Barossi, Douglas Fonseca, Guilherme Marque, Adriano Contó, Marcelo Toledo, Manu Faleiros, Cacá Malaquias, Guto Lucena foram alguns dos colegas com quem mais aprendi música.
A Banda Mantiqueira - fundada pelo Proveta, o cara do último post - sempre foi uma referência pro Comboio, e com certeza pra outras big bands brasileiras também. Ah sim, as big bands americanas também são de grande importância pros músicas brasileiros!
Foi no final da faculdade que o Rui me mostrou um disco da Maria Schneider, o Allegresse. A primeira música é um tema em 11/4 que me intrigou bastente. Mas não foi só o 11/4. A música é linda, o tema é lindo. A técnica de arranjo maravilhosa, a harmonia super sofisticada. Um bom gosto extremo. O disco todo é assim. E depois descobri que toda a discografia da Maria Scneider é assim!
*Atenção: pare tudo que estiver fazendo pra ouvir! E dê preferência aos fones de ouvido! É pra bloquear outros sons, não precisa colocar o volume no talo!!!

Banda do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro
Farrula, de Anacleto de Medeiros


Banda Mantiqueira
Prèt a porter de Tafetá, de João Bosco
show no Kaiser Bock Winter Festival em São Paulo, 1997
(foi a primeira vez que vi a Mantiqueira, na TV Cultura. Ainda tenho isso gravado em VHS!)
Pena que o editor não conhece a música, ela acaba aos 6´:10´´ o resto do video é o comecinho do "À procura".


Maria Scneider Orchestra - Choro Dançado


quarta-feira, 8 de abril de 2009

Naylor Azevedo - Proveta

A cidade de Leme fica no centro-leste do estado de São Paulo. Fundada em 1895, tem o começo de sua história relacionado com a construção da Companhia Paulista de Estradas de Ferro.
Como muitas cidades do interior do Brasil, Leme também tem heranças musicais do tempo do Império.
A música que se tocava nessa época era quase que exclusivamente européia. Ela era trazida pelos senhores e executada pelos seus escravos. A instrumentação era basicamente de instrumentos de sopro e percussão, instrumentos que os negros sabiam tocar, afinal, não tinha violino na África! As partituras eram compradas na Europa e adaptadas para a instrumentação que cada banda tinha. No começo eram transcrições orquestrais, mas com o surgimento de compositores e o sucesso popular, a formação começou a se estabelecer.
Por todo o interior brasileiro as bandas de música sempre foram o principal veículo de ensino musical e entretenimento, e até hoje são as responsáveis pela formação de músicos, especialmente de sopros e percussão, claro. Aliás, pensando aqui comigo, o topo da lista dos meus músicos preferidos é todo preenchido por músicos do interior.
Naylor Azevedo, o Proveta, nasceu em Leme, estudou e tocou saxofone alto e clarineta na banda de música da cidade. A família é de músicos; seu pai, Sr. Geraldo Azevedo toca acordeon, as irmãs Iara e Silvana Azevedo tocam, respectivamente clarineta e sax alto. Eles participaram do primeiro disco do Proveta, "Tocando para o interior".
Não lembro quem deu esse apelido pra ele, mas foi na época em que nasceu o primeiro bebê de proveta, no final dos anos 70. O menino do interior começou a fazer sucesso na cidade grande e, de tão bem que tocava - e já tocava entre os grandes músicos da época como Eduardo Pecci, o Lambari e Oscar Bolão - o relacionaram com o grande passo que a ciência dava.
Mas os passos a que anda Proveta são muitos mais largos e muito menos reconhecidos do que os da ciência. Conhecendo, entendendo e amando nossas raízes musicais, Proveta fundou a Banda Mantiqueira, uma big band tupiniquim que é talvez, a maior referência pra toda essa garotada que nasceu, cresceu e estudou música no interior, como eu.
Mais, muito mais do que um instrumentista, ele é músico! Ele entendeu a essência do negócio e sabe colocar pra fora do jeito mais bonito! Com ele a música tem forma e conteúdo.
Uma vez o Rodrigo Ursaia - meu professor e guia musical - me disse que certa vez alguém pediu pra tocar "1x0", do Pixinguinha, na canja e o Proveta perguntou: "Em que tom?" Como assim em que tom? O cara toca "1x0" em mais de um tom? Vocês tem noção do que é tocar essa música em mais de um tom? O original já é bem encrencadinho! Mas daí o Rodrigo me disse que não é só o "1x0" que ele toca em qualquer tom, ele toca qualquer música em qualquer tom...
E como se for um dos melhores músicos do Brasil e do mundo não bastasse, o cara é muuuuuito gente boa. Uma vez nós o canvidamos pra tocar com banda Canavial, uma big band que formamos na Unicamp. A gente tocava às segundas-feiras no Tonico's Boteco, no centro de Campinas e por várias vezes a casa esteve quase vazia. Naquela segunda os ingressos acabaram no domingo! Tocamos alguns arranjos do Proveta e outros da banda que foram rearranjados pra gente tocar com ele. Foi um show memorável! No final fomos dar o cachê pra ele, R$ 1400,00. E quem disse que ele aceitou?! Foram mais de 2 horas pra convencê-lo de que a banda toda tinha aberto mão do cachê como forma de agradecimento. No final, com muito custo, ele pegou a metade.
Falar do Proveta é bom, mas não dá pra descrever. Por isso selecionei esses vídeos. Mas atenção, não ponha o vídeo pra tocar e vá fazer outra coisa! Ouça! Uma, duas, muitas vezes! Cada vez que eu ouço descubro uma idéia nova, uma citação, uma emoção... Recomendo inclusive, fones de ouvido - não muito alto, pra você não ter que visitar a fonoaudióloga tão cedo!
Aí vai uma foto do dia do show "Canavial convida Proveta" também.

Da esquerda pra direita:
Sidney Ferraz - piano
Proveta - clarineta
Bruno Mangueira - guita
Edu Furtado - sax tenor
Marcelo Fernandes - sax tenor
Gustavo Roriz - baixo
eu - sax alto
Talal Mtanos - trombone
Ronaldo Marqueti - sax soprano









terça-feira, 3 de março de 2009

Minhas raízes musicais

A história começa no Inglaterra do século XVII, quando um grupo de seguidores de Jesus Cristo (o nome batista vem de batismo, e batismo por imersão, a exemplo de João Batista, que assim foi batisado por Jesus) foi para a Amsterdãn e lá fundou a Igreja Batista. Depois da morte de um dos fundadores, parte do grupo voltou para a Inglaterra, onde o grupo cresceu.

Com a descoberta de Colombo e a consequente imigração, a primeira igreja batista nos Estados Unidos foi fundada em 1639 na parte sul do novo mundo. A Guerra Civil Americana (Guerra de Secessão) dividiu aquela país em duas partes: a do sul - aristocrata, latifundiário e defensor da escravidão; e a parte norte, industrializada e, até por conta disso, onde a escravidão tinha um peso bem menor. Bom, como Marx e seu Capital são bem anteriores a tudo isso, é óbvio que interesses econômicos norteavam todos os outros interesses. 970 mil pessoas morreram nessa guerra - quase 3% da população do país na época - e um enorme contingente emigrou, inclusive para o Brasil. A maioria era sulista, tradicionalista, muito ligada à terra, aos costumes, às heranças familiares.

Em 1867, 50 mil norte americanos chegaram à Santa Bárbara d'Oeste - bem aqui do lado de Nova Odessa, distante uns 15 km - onde foi organizada a primeira igreja Batista brasileira. A vila americana mais tarde veio chamar-se Americana, hoje um dos maiores pólos têxteis do Brasil. 

Mais uma vez obedecendo um mandamento de Jesus ("ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura" Marcos 16:15) a igreja Batista trouxe milhares de missionários norte americanos para o Brasil e assim cresceu por aqui. E viva essa misturança que é o nosso Brasil!!!

Quando eu nasci a coisa já estava bem adiantada, vocês imaginam. 
Eu sou parte da quarta geração de batistas da minha família. Meus bisavós italianos e portugueses se converteram quando chegaram no Brasil, em São Paulo e Campinas.

Desde a mais tenra idade (eu sempre ouvia isso dos pregadores  quando era criança!) eu via missionários norte americanos nas nossas igrejas pregando aqueles sermões enormes, todos com tradução simultanea, o que deixava o sermão com o dobro de duração! Na verdade os sermões deviam durar cerca de 60 minutos em média, mas um menino de 10 anos, derretendo de calor no banco da igreja quer mais é que o culto acabe logo pra ir correr com os amigos pra salinha lá no fundo beber o que sobrou da ceia! Sim, fiz isso muitas vezes! E como era bom o gosto daquele suco de uva sem açúcar nas tacinhas de vidro!!! 

Eu sempre ficava muito empolgado quando o sermão acabava pois era a hora da distribuição das "lembrancinhas" que os americanos traziam. Eram bottons, chaveiros, canetas, adesivos, smiles de tudo que é tipo, cor, tamanho e cheiro. Hoje eu traço um paralelo muito forte disso com a catequese à qual os portugueses submetiam os índios no Brasil colônia. 

A música sempre me chamou atenção. Muito imponente, vibrante, ensaiada, bonita de se ver e ouvir. Meu pai foi ministro de música durante uns 20 anos nas igrejas Batista Central de Campinas e na Primeira Igreja de Sumaré; ele regia o coral e cuidava de toda parte musical. A influência foi muito forte. Ao contrário da maioria dos meus amigos eu nunca me liguei muito na música popular brasileira até começar a estudar saxofone. Meu primeiro contato com um intrumento foi tocando flauta doce com um professor na igreja, mas o foco era totalmente outro. O saxofone despertou meu desejo mais tarde quando passei a ve-lo nos momentos musicais do culto. A isso somou-se a necessidade de eu nadar e tocar um instrumento de sopro pra combater a bronquite que acabava com  as minhas noites. E as dos meus pais também!

Em Santa Bárbara há um cemitério americano onde as famílias mais tradicionais enterram seus entes queridos. Ele é  bem parecido com os dos filmes, com aquele gramado bem verdinho e cruzes brancas. Fica afastado, no meio de um canavial, onde creio eu, os primeiros americanos se sentiam mais perto da sua terra, dos seus costumes.  Todo ano há uma festa organizada pela comunidade americana. Numa dessas festas aconteceu uma das minhas primeiras apresentações públicas, junto com meu pai ao piano, minha irmã tocando flauta transversal e meu irmão tocando trompa. Minha mãe não quis cantar de jeito nenhum!

Aí estão alguns exemplos do que eu ouvi na igreja durante minha infância e adolecência:



Música tipicamente do sul norte americano. O estilo stride no piano, a alternância de uma mesma melodia com letras diferentes a cada estrofe com um refrão sempre igual. A harmmonia também bem peculiar com modulações ascendentes de meio em meio tom. Reparem na instrumentação com banjos, violinos e guitarras de saloon. É o Texas todinho!
Ah... o nome do baixo é George Younce, a segunda voz mais grave que se tem registro. A mais grave é a daquele cara que cantava com o Elvis Presley, não sei o nome dele.





Os batistas têm muita tradição em música coral, quase sempre com uma estrutura bem grande de produção e muitas super-produções em relação aos tamanhos das igrejas. Eu mesmo já fui operador de luz e som em várias cantatas de Páscoa e Natal, as mais importantes datas para o cristianismo. Além de cantar em vários corais, claro.

Atualmente as coisas astão mais assim:


Aliás, Providence (onde está a igreja desse vídeo) foi onde os primeiros batistas vindos da Inglaterra se instalaram nos Estados Unidos.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Samba Jazz

O mercado fonográfico brasileiro do final dos anos 60 já não podia mais sustentar as chatices do ye-ye-ye e da Jovem Guarda. Sua temática já havia sido massacrada, seus refrões eram absolutamente previsíveis e as construções melódica e harmônica de péssima qualidade já não faziam vender discos como antes.
O rádio perdeu muito espaço para a televisão e, como as gravadoras eram de propriedade das rádios, uma grande quantidade de artistas perdeu seu emprego. Aloísio de Oliveira foi quem fundou a gravadora mais expressiva no que diz respeito à qualidade de seu casting já existente no Brasil, a Elenco. Os maiores nomes da música na atualidade gravaram pela Elenco. Aloísio foi com muita sede ao pote e nenhuma experiência comercial ou de administração; gastou todo o dinheiro da gravadora e depois o seu próprio em menos de 5 anos.
A reunião de artistas da Bossa Nova começou a chamar a atenção no mercado interno, mas por ser classificada como elitista ela ainda não havia caído no gosto dos produtores musicais que esperavam cegamente por um substituto para a Jovem Guarda. Foi aí que o americano Sidney Frey (e pra ter esse tino pro negócio só podia ser americana mesmo!), produtor musical visionário, levou os mais expressivos nomes da Bossa Nova para uma série de shows no Carnegie Hall em New York. Na noite de estréia, em 21 de novembro de 1962, estima-se que mais de mil pessoas tenham ficado do lado de fora do teatro. E quem abriu o show foi o sexteto Bossa Rio, de Sérgio Mendes.
Sérgio Mendes é de Niteroi. Estudou piano erudito e nos anos 60 passou a tocar piano popular (que é muito mais legal!) e a apresentar-se na noite carioca. Depois da célebre noite no Carnegie Hall em 1962, teve início sua carreira internacional. O Brazilian Jazz Sextet e mais tarde o Sexteto Bossa Rio e o Brazil 66" viajaram o mundo tocando música brasileira de ótima qualidade.
Em 1963 ele lançou o disco "Você ainda não ouviu nada" com Edison Machado, Tião Neto (que tem uma longa discografia ao lado de Tom Jobim), Edson Maciel, Raul de Souza e Hector Costita. Costita é um argentino que faz parte da história da música brasileira e que é uma referência em saxofone no Samba Jazz. Fica aqui minha homenagem ao meu professor!
O disco tem músicas de Tom, Vinicius, Newton Mendonça, Moacyr Santos, J.T. Meirelles e do próprio Sérgio Mendes. A música com a qual ele mais fez sucesso fora do Brasil foi !Mas que Nada", de Jorge Benjor.
Adoro Samba Jazz, adoro Sérgio Mendes e essa é a história do nome do meu blog.


Sergio Mendes Mais Que Nada from Melegorm on Vimeo.